Às vezes vou par` além do que não sinto
E digo o que jamais pensei dizer
Às vezes não sou eu e sei que finto
O vertical condão do que é viver
Nas ruas onde deixo que me vejam
Apenas me encontram passos mortos.
Se é onde me vêem que desejam
Que amarre a minha nau por outros Portos.
Amargas são as sílabas que junto
Nestas raras palavras que vos dou
Quando o texto decifrado é o conjunto
Do luto avermelhado em que estou
No chão se prendem hoje estes meus dedos
Como a`pontar o resto dos meus dias,
Não guardam mecanismos de segredos
Nem escondem a poção das alegrias.
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